13/12/2017

Conquista do título da Copa da Brasil completa 25 anos

Célio Silva está cobrando o pênalti do gol do título

Em 13 de dezembro de 1992, há exatos 25 anos, o Colorado erguia o troféu da Copa do Brasil. Na finalíssima disputada contra o Fluminense em um Beira-Rio completamente lotado, o Internacional chegou ao gol da vitória aos 43 minutos, em uma cobrança de pênalti do zagueiro Célio Silva, capitão do time na campanha da quarta estrela nacional.

Para chegar à decisão do título, o Clube do Povo passou por adversários tradicionais - Corinthians, Grêmio e Palmeiras, nas oitavas, quartas de final e semifinal, respectivamente. A o longo da trajetória, o Inter obteve 6 vitórias, 3 empates e sofreu uma derrota; marcou 20 gols e sofreu e 7. O atacante Gerson, com 9 gols marcados, foi o artilheiro.


Em pé:Fernandez, Célio Silva, Célio Lino, Márcio, Pinga e Daniel.
Agachados: Nando, Elson, Maurício, Gerson e Marquinhos.

Campanha

1ª Fase 

14/07/1992 - Muniz Freire 1x3 Inter
11/08/1992 - Inter 5x0 Muniz Freire 

Oitavas de final 

09/10/1992 - Corinthians 0x4 Inter
20/10/1992 - Inter 0x0 Corinthians 

Quartas de final

06/11/1992 - Grêmio 1x1 Inter
17/11/1992 - Inter 1x1 Grêmio 

Semifinal 

27/11/1992 - Palmeiras 0x2 Inter
08/12/1992 - Inter 2x1 Palmeiras 

Final 

10/12/1992 - Fluminense 2x1 Inter
13/12/1992 - Inter 1x0 Fluminense 

> Clique aqui para ver todos os jogos da campanha

Perfil do time campeão

Fernandez (goleiro): chamado de Gato Fernandez em virtude da agilidade apurada, o experiente goleiro paraguaio foi seguro durante toda a campanha. Fez valer a máxima de que todo grande time começa com um grande goleiro.

Célio Lino (lateral-direito): lateral dedicado, de boa capacidade de marcação e apoio ofensivo, que evoluiu junto ao time ao longo da trajetória do título. Participou dos dez jogos.

Célio Silva (zagueiro): capitão do time, também disputou todos os jogos. Assumiu a responsabilidade e bateu o pênalti que garantiu o título inédito. Mais tarde, Célio Silva chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira.

Pinga (zagueiro): jogador técnico, formou uma dupla entrosada com Célio Silva. Jorge Brum, mais conhecido como Pinga, sofreu o pênalti na final contra o Fluminense. Atualmente, o ex-defensor trabalha como avaliador técnico no Inter.

Daniel Franco (lateral-esquerdo): formado na base colorada, teve atuações marcadas por muita vitalidade na jornada do título. Daniel segue ligado ao Inter, e nos dias de hoje treina o time Sub-16.

Ricardo (volante): lateral-esquerdo de origem, mostrou ser um jogador polivalente, já que também exerceu as funções de zagueiro e de volante no time campeão de 1992. Esteve em campo em sete jogos.

Elson (volante): participou de todas as partidas. Era incansável na marcação e chegava com qualidade ao ataque, tanto que marcou dois gols.

Marquinhos (meia): era o cérebro da equipe, o organizador do meio-campo e principal responsável por abastecer os atacantes Maurício e Gérson. Fez seis assistências em 10 jogos.

Caíco (meia): aos 18 anos, surgiu com muita qualidade da base colorada e acabou ganhando a vaga do titular Silas. Marcou o emblemático gol contra o Fluminense, nas Laranjeiras, que foi determinante para a conquista da taça. E foi um golaço: Caíco driblou três adversários antes de concluir na saída do goleiro Jefferson.

Maurício (atacante): vestindo a camisa 7, foi um contundente ponteiro-direito que vencia os marcadores na base da velocidade e da força. Marcou dois gols e participou da trama de outros tantos.

Gérson (atacante): artilheiro do torneio, com nove gols marcados em 10 jogos, foi um dos principais responsáveis pelo título. Infelizmente, dois anos depois de brilhar pelo Inter na Copa do Brasil, Gérson faleceu por problemas de saúde.


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