11/07/2016

Tratamento na Tailândia é esperança para a pequena colorada Nathália Dessbesel

Uma doença de nome quase impossível de ser pronunciado, à primeira vista, vem trazendo grande preocupação aos familiares e prejudicando, seriamente, a vida da coloradinha Nathália Maria Dessbesel, de Salvador do Sul. A pequena torcedora colorada de um ano e noves meses, com cabelos claros e rosto de boneca, sofre com as consequências impostas pela Meningomielocele, uma má formação congênita da coluna vertebral que impede sua função principal, que é a de proteger a medula.

Para evitar que músculos fiquem atrofiados e também para estimular a circulação sanguínea, Nathália é submetida a quatro sessões de fisioterapia semanais. Além disso, seus pais ainda têm gastos significativos com remédios e exames a cada mês. Mas mesmo numa situação tão difícil, esperança é a palavra de ordem entre os familiares e amigos. Isso porque, há alguns meses, durante uma visita AACD de Porto Alegre, os pais da pequena tomaram conhecimento de um tratamento que pode garantir um futuro um pouco mais independente para ela. Trata-se de um transplante com células-tronco, realizado no BetterBeing Hospital, em Bangcoc, capital da Tailândia. O custo é elevadíssimo, estimado em R$ 150 mil.

Nos últimos meses, uma verdadeira onda de solidariedade tomou não só os salvadorenses, mas também moradores de outras cidades da região e o Consulado de Salvador do Sul buscou se engajar. Com rapidez, diversos prêmios foram arrecadados para a realização de uma ação solidária em prol do tratamento de Nathália. Outras promoções beneficentes também estão tendo grande apoio. Uma página criada no Facebook, “Unidos pela Nathália” (https://www.facebook.com/unidospelaNathalia/), já contabiliza mais de 3,3 mil curtidas. Contas bancárias foram abertas para quem puder ajudar com doações no Banco do Brasil (Agência 2567-4, Conta 16589-1, Variação 51) e no Sicredi (Agência 0119, Conta 00815-3).

Um pouco mais sobre a Meningomielocele

Assim como acontece com muitos outros problemas de saúde, esta condição parece resultar de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como histórico familiar de malformações da coluna vertebral e deficiência de ácido fólico.

Normalmente, durante o primeiro mês de gestação, os dois lados da espinha dorsal se fecham sobre a medula espinhal e todos os nervos e meninges que a acompanham. A coluna vertebral protege a medula, impedindo que ela sofra quaisquer tipos de danos. Quando ocorre qualquer tipo de malformação congênita em que não acontece o fechamento completo da coluna vertebral, dá-se o nome de espinha bífida.

Embora os médicos e pesquisadores não saibam ao certo por que a Meningomielocele ocorre, é possível elencar alguns fatores de risco: Etnia (espinha bífida é mais comum entre brancos e hispânicos); Sexo (crianças do sexo feminino são mais afetadas do que crianças do sexo masculino); Histórico familiar; Deficiência de ácido fólico; Medicamentos; Diabetes; Obesidade; E, aumento da temperatura do corpo (febre nas primeiras semanas de gravidez).


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