17/03/2016

Escola de goleiros colorada alinhada aos novos conceitos de futebol


Goleiros do Clube trabalham para aprimorar jogo com os pés

A cada ano que passa, o futebol se renova e cria novas tendências. Algumas delas, imprescindíveis para o tipo de jogo praticado hoje em dia. O papel do goleiro na engrenagem tática de uma equipe, sem dúvida, é um dos elementos que mais passou por atualizações ultimamente e a principal mudança no seu comportamento durante as partidas tem sido o jogo por baixo. Como de costume, o Internacional está atento e inserido no contexto atual, inovando e trabalhando forte para fazer jus à fama de tradicional escola de grandes goleiros.

A funçaõ e um goleiro não se resume mais a ficar somente em baixo das traves e proteger a goleira. Segundo o preparador de goleiros do Inter, Daniel Pavan, além da elasticidade e reflexos apurados, o goleiro deve saber jogar com a bola no pé também.

"Acredito que isso seja fundamental no futebol praticado hoje em dia. É uma tendência muito forte. Antigamente, os treinadores deixavam algum dos zagueiros sobrando para fazer essa cobertura. Hoje não tem mais esse zagueiro, o time adianta lá na frente com a linha alta. Quem faz essa sobra é o goleiro. Então o goleiro já entra nessa parte tática junto com os jogadores. Isso está cada vez mais em evidência, o futebol moderno exige isso. Não vejo mais como um goleiro de ponta não dominar esse fundamento. O goleiro que não tiver essa qualidade, vai ficar para trás", garante.

Não é de hoje que isso tem sido tema de debate e trabalho no BeiraRio. Pavan e seu auxiliar, Durgue Vidal, procuram simular diversar situações de jogo durante os treinamentos. Desde bolas recuadas, das mais diferentes formas e graus de dificuldade, até tiros de meta e utilização da perna oposta. Em suma, o goleiro passou a atuar também como um líbero e os treinamentos, inclusive das categorias de base, têm comtemplado essa vertente técnica.

"Na base, a gente procura unificar os fundamentos que são importantes para o goleiro e manter essa mesma linha de treino. Não chega a ser o mesmo trabalho, mas é muito semelhante. A mesma linha que é feita aqui é feita lá em baixo também, para que, quando eles subirem, não sintam tanta diferença. Por exemplo, o Jacsson e o Keiller, os últimos que subiram, chegaram já praticamente adaptados ao trabalho feito no profissional. Então a gente quase não precisa de um período de adaptação, eles já chegam aqui sabendo como a gente trabalha", explica Pavan.


Atletas trabalham com os mesmos conceitos desde a Base

Desde que chegou ao Clube, o atual treinador da equipe colorada tem aberto portas e facilitado o trabalho dos demais preparadores. Argel costuma contemplar os goleiros durante os treinamentos, os inserindo nas atividades táticas e técnicas, dando espaço para o crescimento de cada um.

"Com a chegada do Argel, a gente deu um passo muito importante na qualidade desse trabalho. A gente tem conseguido colocar, principalmente o Muriel e o Alisson, no trabalho dos jogadores de linha por diversas vezes. Isso tem sido um acréscimo muito importante, eles têm nos ajudado muito. A gente tem conseguido fazer esse trabalho em conjunto, não só na parte específica dos goleiros comigo. A qualidade de jogo deles com os pés tem crescido muito", atesta o preparadior colorado.


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