04/07/2011

Preparação dos goleiros da base é intensa no Gigante

Por Leonardo Fister (matéria publicada na Revista do Inter de maio)

O trabalho de preparação dos goleiros das categorias de base é meticuloso. Os atletas realizam trabalhos técnicos específicos como reposição de bola, saídas de gol e posicionamentos. Este último item é um dos mais trabalhados pelos preparadores. Na opinião de Giuliano Roxo, preparador de goleiros da base, a boa colocação é fator fundamental para ter bom aproveitamento na posição. “Hoje, o bom posicionamento é algo essencial para impedir gols. Trabalhamos muito este fundamento, especialmente nas bolas paradas”, afirma Roxo.

O goleiro Alisson, 18 anos, ressalta o treinamento das situações de jogo como um dos métodos fundamentais para o desempenho de alto nível dos arqueiros colorados. “Na medida em que um jogo vai se aproximando, realizamos atividades exclusivas para o jogo. O Giuliano exercita muito o posicionamento nos chutes frontais e diagonais para não sermos surpreendidos durante a partida”, reforça Alisson, que sagrou-se campeão gaúcho pela equipe júnior no último sábado.

A questão psicológica do goleiro também recebe atenção especial. Para Roxo, a boa técnica precisa estar aliada ao equilíbrio mental do jogador. “A parte psicológica é sempre importante, ainda mais na posição de goleiro, em que você pode passar de herói a vilão em poucos minutos. Eu procuro conversar bastante com os garotos e passar muita tranquilidade. Sempre falo para eles não se abalarem com os erros, pois o futebol sempre vai dar chances para a recuperação”,  explica o profissional.


Alisson (E)  e Edson (D) realizam trabalhos técnicos específicos como reposição de bola, saídas de gol e posicionamentos

O goleiro Edson, 19 anos, salienta que o treinador dos juniores, André Jardine, e os titulares do profissional, Renan, Lauro e Muriel, também passam dicas para os esportistas mais jovens. “O André (Jardine) conversa bastante com a gente e tenta passar muita tranquilidade. Nós também temos bons diálogos com os atletas do profissional. Eles nos dão muitas dicas para corrigirmos falhas e aperfeiçoarmos outros fundamentos”, comenta Edson.

Colorado de Ases Celeiro. Ao ouvir essa frase, automaticamente pensamos em atletas que fazem bonito com a bola nos pés. Todavia, o Internacional vai além. Aqui, os Ases também são craques com a bola nas mãos.


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