03/03/2011

Diretoria anuncia posição sobre modernização do Beira-Rio

O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, acompanhado do executivo-chefe do Clube, Aod Cunha, do 2º vice-presidente colorado, Dannie Dubin, e do assessor da presidência Maximiliano Carlomagno, convocou a imprensa na manhã desta quinta-feira para esclarecer a decisão da atual gestão de levar ao Conselho Deliberativo a ideia da formação de parceira com a construtora Andrade Gutierrez para a realização das obras de modernização do estádio Beira-Rio.


Assessor da presidência, Maximiliano Carlomagno (E), presidente Giovanni Luigi, 1° vice-presidente Dannie Dubin e executivo-chefe Aod Cunha esclarecem posição sobre modernização do Complexo Beira-Rio

O presidente frisou que o Conselho de Gestão tem trabalhado incessantemente na formulação de um novo modelo que atenda às necessidades do Inter para sediar a Copa do Mundo de 2014, sem comprometer a receita do Clube, especialmente aquela destinada ao carro-chefe do Internacional, o futebol. Esse modelo, explicou Luigi, daria as garantias exigidas pela Fifa para sediar jogos do Mundial, reformando o Estádio no prazo estipulado de dezembro de 2012. O presidente colorado destacou que também foi apresentado ao conselho o modelo defendido anteriormente de usar recursos próprios oriundos da venda do estádio dos Eucaliptos, das novas suítes e das cadeiras VIP e Gold que serão construídas em todo anel do Beira-Rio. “Mas o Clube não conseguiria arrecadar o suficiente para ter a verba necessária para finalizar as obras a tempo”, destacou Luigi. “Logicamente que o melhor seria se o Clube tivesse dinheiro, mas não é o caso”, completou.


Giovanni Luigi destacou objetivo de que "o Clube não se endivide e que tenha as garantias exigidas pela Fifa"

O executivo-chefe frisou que a discussão sobre o Clube sediar jogos da Copa do Mundo começou muito tempo atrás, bem como a discussão do modelo de autofinancimento. “O fato que tem que ser destacado é que se esse modelo tivesse funcionado nós não estaríamos fazendo essa discussão agora.” Aod Cunha explicou que em janeiro, quando tomou conhecimento da situação, o presidente do Clube pediu que ele fizesse tecnicamente, de uma maneira completamente descolada das questões políticas do Clube, uma avaliação com outros membros do Conselho de Gestão e com a assessoria técnica de como resolver os três desafios que o Clube tem pela frente: ter um estádio novo, conseguir o direito de sediar jogos da Copa do Mundo e não comprometer a saúde financeira do Clube, especialmente no que diz respeito ao futebol. “Isso nos leva a acreditar que existe apenas essa opção de parceria na qual o empreendimento seja a preço fechado, em que o Clube não se endivide e que tenha as garantias exigidas pela Fifa”, explicou. O executivo-chefe destacou também que a iniciativa de levar a análise da nova gestão e a decisão de firmar a parceira a todas as esferas institucionais do Clube, o Conselho Consultivo, o Conselho Fiscal e o Conselho Deliberativo, vai ao encontro da ideia de transparência defendida por Luigi desde a campanha eleitoral.

No encontro com a imprensa, o assessor da presidência explicou como funcionaria a parceira com a Andrade Gutierrez. “Essa parceria seria por 20 anos. A construtora Andrade Gutierrez aportaria um conjunto de parceiros especialistas na formação de empreendimentos de entretenimento no mundo todo, que operam, por exemplo, o Staples Center, do Los Angeles Laters, em Los Angelas, o O2 Arena em Londres, o O2 Arena em Berlim e a Mercedes Benz Arena, na China. Seria agregado ao empreendimento um conjunto de parceiros especialistas globais no negócio, que garantiriam o êxito desse empreendimento. Por consequência, a parceria traria aquilo que tem se cobrado, que é a garantia da execução da obra a preço fechado.” Carlomagno ressaltou que a contrapartida do Inter seriam os ativos que o Clube ainda não tem, como a renda obtida do novo estacionamento e a venda das novas suítes e das cadeiras VIP e Gold, sem mexer em uma receita já existente.

No próximo dia 14 ocorre uma nova reunião no Conselho Deliberativo, podendo ser prorrogada para o dia 15, quando poderá ser aprovado ou não o modelo de realização das obras apresentado pela nova gestão.


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