16/08/2010

Inter precavido contra o Chivas

O Gigante vai estar lotado. É o Inter que está em vantagem após os primeiros 90 minutos da decisão. Mas nada disso é garantia suficiente para a conquista do bicampeonato da América. Os jogadores sabem que terão que atuar com a mesma aplicação apresentada na partida de ida, em Guadalajara, na vitória de 2 a 1, para alcançarem o desejado título continental.

A vitória de 2 a 0 do Chivas sobre o Universidad de Chile, no segundo jogo da semifinal, é tida como exemplo do perigo que os mexicano podem oferecer na finalíssima. Depois de empatar em 1 a 1 no jogo México, a equipe de Guadalajara garantiu a classificação à final com uma consistente vitória em Santiago, eliminando o time chileno em sua própria casa.

“Todo mundo está atento, principalmente depois do que a gente viu no jogo do Chile, quando o Chivas conseguiu fazer 2 a 0 fora de casa. Sabemos que o time deles não está morto. Desde o final do jogo no México tomamos consciência de que precisaremos marcar forte, porque o Chivas tem qualidade”, projeta o lateral Kleber.


Kleber quer o Inter atuando com a mesma a determinação do jogo no México

A expectativa é por um adversário bastante ofensivo, bem diferente do que atuou no Omnilife, já que só a vitória serve aos mexicanos. “A gente acredita que aqui o Chivas vai para cima desde o início. Esperamos uma partida mais difícil do que foi no México. O Chivas tem jogadores de qualidade, por isso precisamos enfrentá-los com o maior respeito. Se repetirmos aquilo que fizemos no México, as condições serão favoráveis para nós”, avalia Kleber.

O goleiro Renan fez uma projeção ainda mais específica sobre como deverá ser a postura colorada: "No México conseguimos marcar bem as jogadas do Bravo e do Bautista. Agora temos que repetir essa receita e neutralizar esses dois jogadores. Também precisamos fazer o Chivas nos marcar, jogando, desaa maneira, em função da gente, assim como foi no México. Nós não podemos ficar tranquilos em campo. Esta não é a palavra certa. É necessária atenção total em uma final", afirma o goleiro.

Treino matinal e concentração à noite

O Inter treinou na manhã desta segunda no campo suplementar. O técnico Celso Roth comandou uma atividade com bola em uma das metades do gramado entre os jogadores que não atuaram contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. Depois, exercitou brevemente o posicionamento tático da equipe.

Sem poder contar com Tinga, Alecsandro e Guiñazu, que se recuperam de lesões, Roth teve que fazer improvisações durante o treino. Derley substituiu Sandro e Bruno Silva ficou no lugar de Guiñazu. Giuliano ocupou a vaga de Tinga. Alecsandro não teve substituto, e o time treinou com dez jogadores na linha. Renan, que enfrentou o Fluminense, também não participou do tático, já que fez um trabalho específico com o preparador Clemer. O Inter treinou com Lauro; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Derley, Bruno Silva, Taison, Giuliano e D'Alessandro.

Os jogadores foram dispensados e se reapresentam às 18h30, quando começa o regime de concentração para a grande final. Na tarde des terça, está previsto o último treino antes da partida.


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