21/12/2009

Organizadas coloradas atraem a atenção de jovem pesquisador

Garoto mapeia a história das torcidas do Clube e desvenda seu pioneirismo

O ano de 2006 e todas as grandes conquistas Coloradas desta temporada motivaram o jovem Lucas Pilla de Oliveira Souto (foto ao lado) a prestar mais atenção nas torcidas organizadas que colorem o estádio. Com apenas 11 anos, Lucas deu início a uma pesquisa que gerou uma apresentação com 108 slides sobre todas as torcidas organizadas do Internacional.
Hoje aos 13 anos, Lucas conta que um dia chegou em casa, sentou-se à frente do computador e começou esta pesquisa por simples curiosidade. Este interesse súbito durou, no primeiro momento, um mês. Com o trabalho já formado, Lucas passou a atualizar o seu projeto com uma certa periodicidade.

O jovem colorado conta que o fanatismo (no bom sentido), as músicas, a vontade de torcer são características das organizadas do Inter que chamam atenção, e por isso, este interesse. Em suas pesquisas, descobriu que a primeira organizada do país foi colorada. Formada a partir da iniciativa de Vicente Rao, que por mais de 10 anos foi Rei Momo de Porto Alegre, e colorado fanático.

A paixão pelo Internacional é de família. O pai, Carlos Fernando Couto de Oliveira Souto, foi vice-presidente jurídico do Internacional. O Avô, Antonio Adil Oliveira Souto é o atual Diretor do Projeto Genoma Colorado. Lucas ingressou no quadro social no dia 9 de outubro de 1996. Dia exato em que nasceu. Seu primeiro jogo no Beira-Rio, foi a vitória por 1 a 0 em cima do Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro de 1998.

Com todos estes anos torcendo pelo Colorado e sua curiosidade, a intenção de Lucas Pilla é continuar o trabalho. O jovem já aproveita para mandar um recado para a torcida. “Os torcedores que não cantam o jogo inteiro precisam começar a cantar!” O garoto também mostra amadurecimento no desejo que possui quanto às torcidas. ”Acredito que as torcidas organizadas podem trabalhar em conjunto”. Assim, o estádio se tornaria um só, com um único objetivo, apoiar o Internacional.

*Matéria reproduzida da Revista do Inter nº 45 deste ano


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